7 razões pelas quais a maioria das pessoas tem medo do amor

A história do amor perdido é uma que a maioria de nós pode contar, e a pergunta: “Porque os relacionamentos falham?”, permanece pesada no fundo de nossas mentes. A resposta pode ser encontrada dentro de nós.

Quer saibamos disso ou não, a maioria de nós tem medo de estar realmente apaixonado.

Embora nossos medos possam se manifestar de maneiras diferentes ou se manifestar em diferentes estágios de um relacionamento, todos nós abrigamos defesas que acreditamos em algum momento nos protegerão de ser feridos.

Essas defesas podem nos oferecer uma falsa ilusão de segurança ou proteção, mas nos impedem de alcançar a proximidade que mais desejamos.

O que impulsiona nossos medos de intimidade? O que nos impede de encontrar e manter o amor que dizemos que queremos?

1) O amor verdadeiro nos faz sentir vulneráveis

Um novo relacionamento é um território desconhecido, e a maioria de nós tem medo natural do desconhecido.

Deixar-nos apaixonar significa correr um risco real. Estamos depositando muita confiança em outra pessoa, permitindo que ela nos afete, o que nos faz sentir expostos e vulneráveis.

Nossas defesas centrais são desafiadas. Todos os hábitos que temos há muito tempo que nos permitem sentir autocentrados ou autossuficientes começam a cair no esquecimento. Temos a tendência de acreditar que quanto mais nos importamos, mais podemos nos machucar.

2) Um novo amor desperta as feridas do passado

Quando iniciamos um relacionamento, raramente temos plena consciência de como fomos impactados por nossa história.

As maneiras como fomos magoados em relacionamentos anteriores, desde a infância, têm forte influência na forma como percebemos as pessoas de quem nos aproximamos, bem como em como agimos em nossos relacionamentos românticos.

Dinâmicas antigas e negativas podem nos tornar cautelosos em nos abrir para alguém novo.

Acabamos evitando a intimidade porque ela desperta velhos sentimentos de mágoa, perda, raiva ou rejeição. Como disse o Dr. Pat Love em uma entrevista ao PsychAlive, “quando você anseia por algo, como o amor, isso se torna associado à dor”, a dor que você sentiu por não tê-lo no passado.

3) O amor desafia uma velha identidade

Muitos de nós lutamos com a sensação de não sermos dignos de amor. Temos dificuldade em sentir nosso próprio valor e acreditar que alguém poderia realmente cuidar de nós.

Todos nós temos uma “voz interior crítica”, que age como um treinador cruel dentro de nossas cabeças, dizendo que não temos valor ou não merecemos a felicidade.

Esse treinador é formado a partir de experiências dolorosas de infância e atitudes críticas às quais fomos expostos no início da vida, bem como dos sentimentos que nossos pais tinham sobre si mesmos.

Embora essas atitudes possam ser prejudiciais, com o tempo, elas se enraizaram em nós. Como adultos, podemos deixar de vê-los como inimigos em vez de aceitar seu ponto de vista destrutivo como o nosso.

Esses pensamentos críticos ou “vozes interiores” são muitas vezes prejudiciais e desagradáveis, mas também se sentem confortáveis ​​em sua familiaridade.

Quando outra pessoa nos vê de forma diferente de nossas vozes, nos amando e apreciando, podemos realmente começar a nos sentir desconfortáveis ​​e na defensiva, pois isso desafia esses pontos de identificação de longa data.

4) Com a verdadeira alegria vem a verdadeira dor

Sempre que experimentamos a verdadeira alegria ou sentimos a preciosidade da vida em um nível emocional, podemos esperar sentir uma grande quantidade de tristeza.

Muitos de nós evitam as coisas que nos fariam mais felizes, porque essas também nos fazem sentir dor. O oposto também é verdade. Não podemos nos entorpecer seletivamente para a tristeza sem nos entorpecer para a alegria.

Quando se trata de nos apaixonar, podemos hesitar em ir “com tudo”, por medo da tristeza que isso despertaria em nós.

5) O amor muitas vezes não é reciproco

Muitas pessoas com quem conversei expressaram hesitação em se envolver com alguém porque essa pessoa “gosta demais dela”. Eles se preocupam com o fato de que, se se envolverem com essa pessoa, seus próprios sentimentos não irão evoluir, e a outra pessoa acabará se magoando ou se sentindo rejeitada.

A verdade é que o amor costuma estar desequilibrado, com uma pessoa se sentindo mais ou menos a cada momento. Nossos sentimentos em relação a alguém são uma força em constante mudança. Em questão de segundos, podemos sentir raiva, irritação ou até ódio por uma pessoa que amamos.

A preocupação de como nos sentiremos nos impede de ver para onde nossos sentimentos iriam naturalmente. É melhor estar aberto para como nossos sentimentos se desenvolvem ao longo do tempo.

Permitir a preocupação ou a culpa sobre como podemos ou não nos sentir impede-nos de conhecer alguém que está expressando interesse por nós e pode nos impedir de estabelecer um relacionamento que poderia realmente nos deixar felizes.

6) Relacionamentos podem quebrar sua conexão com sua família

Os relacionamentos podem ser o símbolo máximo do crescimento. Eles representam o início de nossas próprias vidas como indivíduos independentes e autônomos. Este desenvolvimento também pode representar uma separação de nossa família.

Assim como romper com uma velha identidade, essa separação não é física. Não significa literalmente desistir de nossa família, mas sim deixar ir em um nível emocional – não se sentir mais como uma criança e se diferenciar das dinâmicas mais negativas que atormentaram nossos relacionamentos iniciais e moldaram nossa identidade.

7) O amor desperta medos existenciais

Quanto mais temos, mais temos a perder. Quanto mais alguém significa para nós, mais medo temos de perder essa pessoa. Quando nos apaixonamos, não apenas enfrentamos o medo de perder nosso parceiro, mas nos tornamos mais conscientes de nossa mortalidade.

Nossa vida agora tem mais valor e significado, então a ideia de perdê-la se torna mais assustadora. Na tentativa de encobrir esse medo, podemos nos concentrar em preocupações mais superficiais, arranjar brigas com nosso parceiro ou, em casos extremos, desistir completamente do relacionamento.

Raramente temos plena consciência de como nos defendemos contra esses medos existenciais. Podemos até tentar racionalizar para nós mesmos um milhão de razões pelas quais não deveríamos estar no relacionamento.

No entanto, as razões que apresentamos podem ter soluções viáveis, e o que realmente está nos impulsionando são esses medos mais profundos de perda.

A maioria dos relacionamentos, trazem um ataque de desafios. Conhecer nossos medos da intimidade e como eles influenciam nosso comportamento é um passo importante para ter um relacionamento gratificante e de longo prazo.

Esses medos podem ser mascarados por várias justificativas de por que as coisas não estão funcionando – mas podemos nos surpreender ao aprender sobre todas as maneiras que nós auto-sabotamos quando nos aproximamos de outra pessoa.

Ao nos conhecermos, damos a nós mesmos a melhor chance de encontrar e manter um amor duradouro.

Se esse artigo foi útil para si, entre aqui e descubra mais informações sobre comportamento. via: psychologytoday

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