Os bolores, também conhecidos como mofos, são espécies de fungos que se desenvolvem em matéria orgânica que estão em processo de decomposição.
Podem ter vários tons de cor, destacando-se, principalmente, os verdes, cinzas, azuis, marrons, laranjas, vermelhos e brancos.
Os mofos costumam se formar em locais úmidos, escuros e com temperatura ambiente média de 25 graus. Há formação desses fungos desde armários, paredes, móveis e guarda-roupas e até em alimentos. Um dos tipos mais comuns de mofo em alimentos são os de pão, frutas e queijos.
Tipos de mofo
Antes de consumir qualquer alimento com bolor, verifique a extensão do mofo que se formou. Quando o bolor está visivelmente perceptível, quer dizer que o mofo está tão enraizado ao ponto de estar aparente a olho nu.
Isso quer dizer que há uma grande quantidade de micro-organismos naquele alimento portanto, não devem ser consumidos para não causar perigo à saúde.
Na verdade, a maioria dos fungos não faz mal para nós e são comumente utilizados para dar sabor em alguns alimentos e bebidas, a exemplo da cerveja, queijo e pães.
A seguir serão detalhados os tipos de mofos.
Mofos danosos
Há alguns tipos de mofos que são nocivos à nossa saúde porque decompõem os alimentos.
Esses bolores são danosos porque desenvolvem substâncias maléficas à nossa saúde, a exemplo da micotoxina e da aflatoxina (esta última é considerada cancerígena).
Tais substâncias podem causar diversas reações ao organismo, tais como: problemas respiratórios, asma, alergias, coceiras e mal-estar.
Mofos benéficos
Há também os mofos que são benéficos ao nosso organismo. O mofo do gênero penicillium, por exemplo, é bastante utilizado por cientistas para produzir antibióticos que tem como base a penicilina, muito utilizada no combate de diversas doenças.
Algumas espécies desses mofos também são usadas na fabricação de determinados tipos de alimentos e bebidas, conforme citado anteriormente.
Tipos de alimentos que podem ser consumidos com bolor
Salame duro e presunto curado: É permitido comer desde que o mofo esteja apenas na superfície dos alimentos. Há alguns tipos de salame em que são utilizados fungos para acentuar o sabor, a exemplo do salame italiano que contém uma camada branca composta desses fungos.
Nos demais casos, ao verificar o bolor, corte fora a parte contaminada e pode consumir o restante tranquilamente, tendo em vista que são alimentos duros e secos, tornando difícil a penetração do fungo no interior do alimento.
Queijo duro: Os queijos curados duros, (tais como o parmesão e o grana padano) podem desenvolver uma camada de bolor, mas que geralmente não penetram no interior do queijo.
Por isso, pode-se cortar a parte contaminada e consumir o restante sem problemas.
Queijos que são produzidos com mofo: Existem espécies de queijo que tem o bolor como um dos principais ingredientes em sua composição. Alguns exemplos são o gorgonzola, camembert e roquefort, que possuem um sabor diferenciado devido ao processo fúngico.
Os queijos que são fabricados com mofo já são preparados idealmente para a alimentação humana, não sendo necessário nenhum tipo de cuidado ou precaução ao ingeri-los.
Contudo, é sempre bom prestar atenção se ao longo do tempo esses queijos formaram novos fungos após abertos.
Caso tenha surgido algum tipo de fungo extra, descarte imediatamente, pois só é seguro consumir o fungo próprio do queijo, nunca o adquirido posteriormente a compra.
Vegetais e frutas firmes
Não é aconselhada a ingestão de frutas e vegetais mais moles e com alto teor líquido, pois o fungo tende a penetrar profundamente e contaminar todo o alimento.
Já os vegetais e frutas mais firmes, tais como pimentão, abóbora, repolho, cenoura e pepino, por serem mais rígidos e conterem baixo teor de água, dificulta a proliferação desses fungos.
Nesses alimentos mais duros, o fungo geralmente permanece apenas na superfície. Sendo assim, os pedaços contaminados podem ser facilmente descartados e as demais partes reaproveitadas.
Mesmo nos casos em que são descartas as partes contaminadas com o bolor, aconselha-se ter muita atenção, pois as estruturas do fungo são microscópicas, sendo impossível saber se toda parte podre foi eliminada.
Por não ter como saber até onde exatamente o fungo se espalhou, indica-se o consumo apenas de produtos indicados para ingestão com bolor.
Caso contrário, não vale a pena arriscar sua saúde para consumir algo que possa vir a te prejudicar.
Em caso de dúvidas a respeito do manuseio, conservação e descarte desses alimentos, consulte um nutricionista para melhor orientá-lo.
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