Aprender é crescer, é ir além, é ultrapassar barreiras

Você já se sentiu inquieta por dentro? Com um sentimento de que não está fazendo o bastante, e fica procurando onde está o problema, o erro – o que devo fazer? O que posso fazer? Como vou fazer?

Parece que a vida está sem sentido. Parece que falta qualquer coisa, uma peça, sei lá! É como se algo não se encaixasse. Como se estivesse no lugar errado, fazendo as coisas erradas, com as pessoas erradas.

Mas como assim?! Será que estou enganada? Muitas vezes vem a dúvida se estou mesmo vendo as coisas como elas são. Como se estivesse fora da realidade. Na verdade, penso que isso é o terrível medo de errar.

O medo nos paralisa! O medo do desconhecido, o medo de não conseguir, que muitas vezes nos deixa paranoicos, nos fazendo tomar todas as decisões, menos aquelas que são benéficas para nós.

Mas errar é normal, né? É errando que se aprende.

Se você não fizer, nunca vai errar, mas se você quer fazer algo por você terá de encarar o erro como degraus a serem escalados.

Mas como não ter medo de que algo dê errado? E o que faço com a minha insegurança? E o que os outros vão pensar e dizer? E se pensarem que eu sou uma má pessoa?

Mas o que importa o que as pessoas pensam? E daí? Quando falamos assim em relação à opinião dos outros sobre nós, será que estamos sendo honestos conosco?

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Será que realmente não estamos nem aí? Então, porque será que ficamos paralisados de medo quando temos de tomar uma decisão e isso nos faz pensar no que os outros diriam? Ficamos preocupados com a nossa reputação.

E, nessa altura vem o medo de errar, porque se der errado todos vão comentar, todos vão apontar o dedo e quando fazem isso conosco, temos a forte tendência a nos sentirmos acuados, tristes, com um sentimento de culpa, de que não somos suficientes.

Muitas vezes manifestamos isso em forma de violência, agressividade, negação ou então ficamos depressivos.

E assim vai minando a nossa autoestima e vamos nos colocando cada vez mais embaixo quando tentamos nos encaixar num padrão para agradar à opinião dos outros, para sermos aplaudidos, apreciados e não hostilizados.

Ninguém quer ser hostilizado, ninguém quer que metam o dedo em suas feridas.

Portanto, o erro deve ser acolhido com amor, ou seja, devemos olhar para ele com muito carinho e tentar tirar o máximo de aprendizado dessa situação, mas como fazer isso sem ter o apoio das pessoas que nos cercam?

Na verdade, se tivermos consciência de que devemos encarar os nossos erros como impulsos para melhorarmos, não vamos ter necessidade de aprovação e tão pouco vamos nos  importar com o que vão pensar de nós.

Mas, porque tenho medo? Onde está a origem desse medo?

Para responder a isso cabe muita investigação. Você terá de olhar para dentro de si. Terá de parar de olhar para o mundo cá fora e olhar no fundo, de você mesma, pois só aí é que temos a possibilidade de encontrar a resposta.

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Mas como faço para olhar para dentro de mim? Como assim?

Escute o seu corpo, sinta a sua respiração, preste atenção a ela. Analise os seus sentimentos, as suas ações e as suas reações. Esteja atenta sobretudo aos seus pensamentos. Que tipo de pensamentos você costuma ter? Que pensamentos você alimenta?

Investigue todas as suas memórias, procure saber o porque você se sente desta ou daquela forma.

Se não fizermos isso, vamos continuar dependendo da aprovação dos outros. Vamos continuar sentindo medo, travando a nossa felicidade, a nossa criatividade e o verdadeiro sentido da vida.

Quem gostaria de chegar aos 70 anos e ter um sentimento de vazio dentro de si? Aquele sentimento de que falta alguma coisa. De que viveu uma vida inteira e não se sente satisfeita. Como se não tivesse feito tudo aquilo que gostaria de ter feito. Enfim, falta alguma coisa.

O medo nos paralisa de tal maneira a ponto de passarmos uma vida inteira sem olhar para o que de bom ela tem. O medo nos torna pessoas amargas, agressivas, tristes, frustradas.

Entretanto, a viagem para dentro de si mesma em busca das respostas às suas perguntas, é longa. Requer sobre tudo paciência e perseverança, mas vale a pena trilhar esse caminho, pois cada dia se torna uma nova oportunidade de aprender.

E aprender é bom demais! Aprender é crescer, é ir além, é ultrapassar barreiras. Penso que o saber, não no sentido de conhecimento, mas de sabedoria é o que nos dá satisfação na vida, no entanto, para sermos sábios temos de investigar as nossas sombras, e assim voltamos ao mesmo.

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Não fuja do autoconhecimento, pois ele te dará todas as respostas que você precisa.

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