Evite o leite e coma tudo que é verde, sua saúde vai melhorar

O ser humano é o único animal que bebe leite depois de adulto. Você com certeza já ouviu essa frase muitas vezes, principalmente pelos defensores da ideia de que o leite é um alimento inadequado para o ser humano.

Mas por que bebemos leite? O leite faz bem ou mal para a nossa saúde?

O ser humano é o único animal que consegue domesticar outros animais e assim procedeu com o gado.

Quando o gado foi apascentado e passou a ser cuidado em propriedades próximas, as pessoas tiveram acesso a uma nova fonte de nutrientes que as impediria de passarem fome.

O leite afinal, é um alimento com gorduras, carboidratos e proteínas, três componentes que alimentam nosso organismo.

Até meados do século XX o leite era usado no preparo de doces ou leite em pó infantil e até mesmo na fabricação de plástico. Na Segunda Guerra Mundial, havia aviões com partes feitas de plástico derivado do leite.

Ocorreu que por volta dos anos 20 passou a existir uma superprodução de leite pelos fazendeiros que queriam muito vender o produto, mas qual a melhor solução para isso?

Difundir a cultura de que o leite era o melhor e mais saudável alimento para as pessoas. Os agricultores, cientistas e governos se uniram para difundir a cultura de que o leite era o alimento nutricional perfeito.

A partir desse momento, o consumo de leite como alimento, para pessoas de todas as idades, passou a ser muito estimulado. O leite foi associado a um produto natural e puro, inclusive pelo fato de ser da cor branca, a cor que é associada a pureza.

Em alguns países da Europa, o consumo de leite foi incentivado como o alimento saudável e o produto perfeito para ser o contraponto do criticado consumo de álcool por homens adultos.

Como nosso organismo reage ao consumo de leite de vaca?

O leite é um dos alimentos mais controversos da atualidade, e divide as opiniões dos cientistas e profissionais da saúde entre correntes que criticam ou elogiam os seus efeitos como alimento para humanos.

O leite é considerado um alimento de alta densidade nutricional e uma das questões mais abordadas pelos defensores da bebida é a alta quantidade de cálcio que possui.

Em contrapartida, é apontado como um alimento de digestão difícil pelo organismo e atualmente é cada vez mais associado a problemas de saúde.

As questões mais apontadas como um problema potencial no leite são a quantidade de gordura do leite integral e a presença de um tipo de açúcar específico, a lactose, diferente do açúcar vegetal encontrado nas frutas e alimentos naturalmente doces.

Durante a infância, os bebês e crianças possuem naturalmente no organismo, alta quantidade da enzima lactase, que é responsável pela digestão do leite materno.

Essa mesma enzima será utilizada para digerir o leite de vaca e permitir a absorção de seus nutrientes. Os benefícios são para crianças e no máximo pré-adolescentes. 

As pessoas adultas que normalmente não têm a persistência da enzima lactase ainda podem ingerir uma pequena quantidade de lactose sem efeitos nocivos, então, beber uma pequena quantidade de leite pode ser tolerado pelo organismo, desde que esse leite seja MESMO, leite.

Outro ponto controverso apontado por especialistas é que o leite tem muito mais proteína do que o corpo humano consegue digerir, o que poderia sobrecarregar os rins e então comprometer a tão aclamada absorção do cálcio, a principal vantagem apontada no consumo da bebida.

Mas afinal, o leite faz bem ou mal para as pessoas?

Para entender os efeitos do leite sobre o nosso organismo, é preciso um olhar cuidadoso para o processo de produção e venda atual do alimento e para o estilo de vida das pessoas.

Isso vai bem além de ser contra o consumo de leite por problemas como a intolerância a lactose e alergia a proteína do leite, que já são motivos suficientes para abolir a bebida do cardápio nutricional.

É realmente fato que o leite é uma bebida de alto valor nutricional, contém nível elevado de cálcio, vitamina B e valor energético. Ele pode com certeza ajudar na prevenção da osteoporose, já que é uma das fontes mais importantes do nutriente na dieta dos ocidentais.

Mas todas as propriedades benéficas do leite dependem muito do seu processo de produção e conserva até o consumo.

O ideal é consumir aquele leite orgânico, extraído diretamente do animal criado de forma natural, alimentado com capim, imediatamente após sua retirada, que contém de forma original todos os nutrientes naturais e não sofreu a adição de conservantes e outras substâncias durante um processo de pasteurização e industrialização até chegar nas prateleiras do supermercado.

É preciso ponderar que como primeiro aspecto do leite que compramos no supermercado, o produto já é afetado desde a fase de criação do animal, que recebe uma alimentação a base de rações cheias de hormônios e substâncias para aumentar a produção, além de antibióticos e medicamentos. Esses hormônios e medicamentos serão secretados no leite que beberemos.

Sem mencionar o sofrimento ao qual os animais são submetidos; são tratados como simples máquinas de fornecer alimento; morrem de exaustão; são maltratados desde o momento em que nascem.

Tudo isso para que possamos beber leite? Sério? Todo esse sofrimento por causa de um alimento que nem se quer nos faz bem?

A vaca produz leite apenas para alimentar a sua cria, ou seja, se ela não estiver prenha, não produzirá leite. Sendo assim, como é possível tanto leite espalhado pelo mundo? Você já se fez essa pergunta?

Devido à manipulação genética e produtos químicos como hormônios para crescimento, as vacas-leiteiras agora produzem até 12 vezes mais leite do que produziriam naturalmente para alimentar seu bezerro.

Isso é muito difícil para seus corpos e resulta na produção de um alimento extremamente prejudicial à nossa saúde.

O segundo aspecto é que ao ser submetido ao processo de industrialização, o leite recebe a adição de conservantes, antibióticos e estabilizantes. Todos esses componentes adicionados vão permitir prolongar a duração do leite, um produto totalmente alterado que chega às nossas mesas.

O resultado de tantas alterações é descrito nos estudos científicos com o resultado de que o leite e seus derivados são a principal fonte de gordura saturada na dieta ocidental, contribuindo para doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer.

Estudos também relacionaram os laticínios a um risco aumentado de câncer de mama, ovário e próstata, principalmente devido ao alto teor de gordura e hormônios do leite.

Para o oriente, leite é considerado uma coisa estranha para se beber. Se trata do líquido produzido pela vaca para alimentar seu filhote e ponto.

Em muitas culturas milenares, tomar leite é algo quase inédito. O leite é uma substância extraída das vacas e isso não o torna algo agradável como alimento.

Mas afinal, frente ao acesso limitado a um leite de qualidade, quais seriam as alternativas nutricionais ao leite de vaca?

Quanto ao cálcio, existem outros meios de ingerir o mineral. Os nutricionistas explicam que é possível obter as doses recomendadas de cálcio com a ingestão de sementes oleaginosas (castanha-do-pará, macadâmia, nozes e gergelim), grãos integrais e vegetais verdes folhosos (couve, rúcula e espinafre).

As fontes de cálcio mais saudáveis ​​são legumes e verduras com folhas verdes, que podemos simplificar como “verduras e feijão”.

Brócolis, couve de Bruxelas, couve, mostarda, acelga e outras verduras estão carregadas com cálcio altamente absorvível e uma série de outros nutrientes saudáveis.

A exceção é o espinafre, que contém uma grande quantidade de cálcio, mas tende a segurá-lo com muita tenacidade, de forma que você absorva menos.

As verduras verde-escuras (brócolis, espinafre e couve), são excelentes fontes de cálcio. Esses alimentos, inclusive, têm teor mais elevado do mineral que o próprio leite.

Por exemplo: 100 g de brócolis têm 513 mg de cálcio, enquanto 100 ml de leite têm 107 mg. Outro alimento rico em cálcio e em ácidos graxos, ômega é a sardinha: cada 100 g contém 482 mg de cálcio.

Os feijões são alimentos bastante comuns e talvez você não saiba que eles são carregados de cálcio.

Há mais de 100 miligramas de cálcio em um único prato raso de feijão cozido. Se você preferir grão-de-bico, tofu ou outros tipos de feijão, também encontrará muito cálcio nestes.

Esses alimentos também contêm magnésio, que se juntam ao cálcio para construir ossos saudáveis.

O magnésio é de extrema importância para que o cálcio dos alimentos penetre no osso e o torne mais forte, caso contrário, se não tiver uma alimentação rica em magnésio, esse cálcio todo se alojará nas suas articulações, causando dores; nos seus rins, causando pedras, etc.

As crianças e as mulheres grávidas absorvem cerca de 60% do cálcio dos alimentos, enquanto os adultos normais absorvem apenas 20%.

A absorção de cálcio diminui com a idade e as pessoas com mais de 50 anos devem ter o cuidado de ingerir mais cálcio, e muito mais, magnésio.

Pontos a considerar:

Se você também está ciente do fato de não se ter um alimento de qualidade saudável no leite industrializado, alternativas são adequadas também quando ao lado de questões de saúde como intolerância a lactose e alergias, pensamos em questões éticas como o bem-estar animal e emissão de gases que produzem efeito estufa, emitido pelos rebanhos.

Os vegetais de folhas verdes, sementes oleoginosas e feijões são uma parte importante de uma dieta saudável. Eles vêm direto da natureza com cálcio, vitaminas, minerais e fibras, e com poucas calorias.

Comer uma dieta rica em verduras pode oferecer inúmeros benefícios à saúde, incluindo ossos saudáveis, redução do risco de obesidade, doenças cardíacas, pressão alta e declínio mental.

Não deixe a sua saúde, a sua vida e de seus familiares nas mãos de pessoas que só pensam em lucrar. O interesse deles é em lucro financeiro e não em fornecer um produto realmente saudável para a sua família.

Ao invés de tomar leite, coma tudo o que é verde e faça o melhor pela sua saúde.

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