Grávida e assustada corre pro ginecologista em busca de ajuda

Você é contra ou a favor do aborto? 

Ser crime ou não, não impede que milhares de mulheres morram todos os anos por causa do aborto.

Mas afinal, até que ponto temos o direito de criar leis que limitem a nossa liberdade de escolha?

Certa vez, li nas redes sociais uma história que me fez refletir bastante sobre esse assunto.

Uma mulher, muito preocupada, procurou um ginecologista, pois tinha um bebê com 1 ano e já estava grávida de outro, e naquele momento ela não queria ou não podia ter outro bebê.

O médico ficou surpreso com o pedido que a mulher lhe fez e resolveu fazer uma analogia, para tentar convencê-la a não fazer o aborto.

Então, disse-lhe que tinha uma ideia que poderia solucionar os problemas dela.

A mulher ficou muito contente e pediu que o médico continuasse.

O médico então sugeriu que a mulher, ao invés de matar o bebê que estava no seu ventre, matasse antes aquele que estava em seus braços, já que assim, poderia esperar tranquilamente pelo outro que ia nascer, e não teria de cuidar de dois bebês.

Já que ela queria matar um deles — e mães não fazem distinção de filhos — para o médico, não faria diferença. Ela também não precisaria passar pelo procedimento cirúrgico para abortar, o que de certa forma colocaria a sua vida em risco.

A mulher achou a ideia monstruosa e ficou extremamente chocada com a sugestão do seu médico, pois matar uma criança é crime.

O médico concordou com ela, que sim, seria um crime, mas ele achou que para ela não seria problema. Já que vai matar um dos filhos, não importa qual, certo?

Ela percebeu então, que não há diferença entre matar um filho que está nos braços ou um que está no ventre.

Depois de ler esta pequena história, me pus a pensar em qual seria a minha real opinião sobre esse assunto tão polêmico, e cheguei à seguinte conclusão:

Eu sou contra o aborto, mas sou contra o aborto no meu corpo. Eu não tenho o direito de decidir sobre o que o outro faz ao seu próprio corpo, isso cabe a cada um de nós.

O dever dos nossos legisladores é garantir que o nosso direito à liberdade de escolha seja preservado ao máximo, e não interferir.

Eu sou cristã, e acredito que desde o momento em que o espermatozoide penetra o óvulo a vida começa a acontecer. Sendo assim, no meu corpo, eu sou contra o aborto.

Entretanto, há pessoas que não acreditam em Deus e não é por causa disso que estas pessoas devem perder o seu direito de escolha. Esse é um direito que nos foi dado por Deus, a todos nós.

Portanto, só cabe a mim, escolher aquilo o que fazer com o meu corpo, que é da minha responsabilidade, em relação ao corpo e à vida de outras mulheres, eu definitivamente, não tenho esse direito.

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