O amor morre na ausência. E quando eu digo ausência não me refiro somente a ausência física. Muitas vezes o que mata o amor é a ausência de conversa, de carinho e de preocupação.
O amor morre quando a gente deixa de perguntar como foi o dia do outro e deixa de querer ouvi-lo. Morre quando a gente vai deixando, pouco a pouco, de se importar.
Morre quando você vai deixando de admirar, de querer tá perto e, por fim, de amar. O amor morre quando você deixa de mandar aquela mensagem ou de fazer aquela ligação de todos os dias.
O amor morre quando você chega em casa e não dá mais um beijo de boa noite. O amor morre quando você não tem mais vontade de ir ao cinema de toda quarta-feira.
O amor morre quando você desiste, ainda que sem perceber. O amor morre quando você para de abraçar. Morre quando você não se sente mais a vontade com o outro e nem o tem como sua pessoa favorita no mundo. O amor morre quando o seu abraço preferido não é mais aquele.
O amor morre com aquilo que você deixou de fazer. O amor nasce nos detalhes. E morre lá também.
Texto por: Carolina Monsi