Pessoas preguiçosas são mais inteligentes, revela estudo

A preguiça não te deixa levantar da cama? A “vontade de se levantar para estudar ou trabalhar” briga com com você todas as manhãs? Parabéns, você provavelmente é muito inteligente!

Sim, porque parece que a preguiça e a inteligência são coisas diretamente proporcionais. Praticamente, quem tem dificuldade de se levantar de manhã, teria um intelecto particularmente bem dotado.

O mesmo discurso serve para aqueles que não têm a menor intenção de sacrificar uma hora de sono para correr ou fazer outra atividade matinal.

Assim como aqueles que acabam de sair do trabalho e não vêm a hora de chegar em casa para se jogarem no sofá… Por quê?

A razão consistiria no fato de o cérebro ser programado para minimizar o seu consumo de energia.

É o que sustentam pesquisadores canadenses da Universidade Simon Fraser, em um estudo publicado na revista Current Biology, que vêm tentado compreender o mecanismo biológico subjacente a este tipo de preguiça.

Para descobrir a relação entre preguiça e inteligência, os pesquisadores pediram aos voluntários a usarem um exoesqueleto robótico que, aumentando a resistência ao nível dos joelhos, ficava mais difícil manter-se de pé.

Eles descobriram que, depois de alguns minutos, os voluntários inconscientemente mudaram a forma de como eles caminhavam, diminuindo seu gasto energético.

O consumo de energia não é apenas uma consequência de nossos movimentos, mas é um fator que afeta mente e corpo.

Descobrimos que as pessoas mudam facilmente a maneira de caminharem para economizarem energia – diz Max Donelan da universidade canadense.

Obviamente, todos nós preferimos fazer as coisas o mais simplesmente possível: na verdade, nós escolhemos o passeio mais curto e estarmos sentados ao invés de ficarmos em pé.

Com este estudo, compreendemos a base fisiológica da nossa preguiça, mostrando que o sistema nervoso controla o uso de energia e optimiza continuamente nossos padrões de movimento, procurando sempre que possível, pelos menos cansativos.

Então, a questão de conseguir adequar o consumo de energia de forma rápida e com tanta precisão é mérito do nosso sistema nervoso que, sendo talmente “inteligente” tem a preguiça como uma de suas ferramentas.

Claro que esta investigação não se refere a um modo de vida marcado pela ociosidade única, diária e constante.

Mas ser preguiçoso, em certos momentos, e ouvir o que nosso corpo tem a nos dizer, pode não apenas ser saudável, como ser um sinal de sabedoria.

Que esteja longe de nós professar uma vida sedentária de baixa energia, porque isso é uma outra história.

via; revistapt

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