7 remédios que são perigosos e podem matar

Muitas vezes queremos evitar ir ao médico, então procuramos um remédio que temos a mão para aliviar algum sintoma, ou então pedimos na farmácia mais próxima um remédio que pode ser comprado sem receita médica e acreditamos estar economizando tanto o nosso tempo quanto o nosso dinheiro, não é mesmo?

Infelizmente, a verdade é que além de não ser o medicamento correto (pois nem sempre o remédio que temos em casa é o que necessitamos realmente), ainda pode custar muito caro o uso indevido de determinadas substâncias.

Até mesmo a ONU divulgou um estudo onde apresenta um número alarmante: em média 10 milhões de pessoas morreriam até 2050 por conta de uso excessivo de medicamentos e resistência antimicrobiana.

Sendo que atualmente o número é de 700 mil pessoas por ano que morrem devido a doenças resistentes a medicamentos.

Remédios comuns que são perigosos e podem até matar e automedicação

Veja neste artigo um pouco mais sobre os perigos da automedicação e saiba também sobre quais remédios que temos em casa e que podem matar.

Os perigos da automedicação

Para começar, precisamos compreender que “tratar” um sintoma, não significa resolver a doença que está por trás deste sintoma. Uma febre ou um problema de pele, podem estar associados a uma condição de saúde que precisa ser tratada adequadamente.

Ou seja, não basta atacar o sintoma, precisamos descobrir a causa e então trata-la. Alguns sintomas que podem estar associados às doenças mais graves são: febre, erupção cutânea, insônia, vômito, tontura, náusea, dor de cabeça, pressão sinusal.

No caso de antibióticos, entenda que cada antibiótico é desenvolvido para tratar uma doença específica e o fato de você tomar sem prescrição médica, além de não estar tomando o medicamento adequado para seu caso, pode fazer o efeito contrário, tornando as bactérias mais resistentes a antibióticos, o que vai fazer com que seja mais difícil ainda sua cura.

Outro perigo da automedicação é o de misturar remédios que não devem ser tomados juntos. Os medicamentos são feitos de componentes químicos, e assim como todos os componentes químicos, alguns deles não devem ser misturados.

Você já viu o famoso vulcão de bicarbonato de sódio? Ao acrescentar o vinagre no bicarbonato, acontece uma “erupção”. É mais ou menos assim que alguns componentes químicos podem agir no nosso organismo, levando ate mesmo ao ataque cardíaco.

Também existe a questão da dosagem, os profissionais estudam bastante a respeito do que se chama posologia, que é a dose correta, na quantidade diária correta para cada caso.

Quando você estima sua própria dose, acaba correndo o risco de tomar uma quantidade pequena que não vai fazer efeito, ou uma dose grande demais que poderá resultar em overdose medicamentosa, ou seja, levar à morte.

Para impedir complicações maiores na sua saúde, o ideal mesmo é consultar os profissionais. Resumindo, alguns perigos de se automedicar seriam:

Autodiagnóstico incorreto (lembrando que o Google não é médico nem farmacêutico)

  • Reação alérgica ao medicamento
  • Atraso no tratamento adequado
  • Potenciais reações e efeitos colaterais
  • Piora da condição que você está tentando tratar
  • Interação medicamentosa perigosa (mistura dos componentes químicos)
  • Mascaramento de doenças graves
  • Risco de dependência e abuso

Distúrbios com risco maior devido à automedicação

Além dos perigos já constatados da automedicação, em relação a distúrbios relacionados à saúde mental, existem ainda alguns agravantes, pois o seu tratamento é muito arriscado para o indivíduo podendo afetar a maneira como a pessoa age em seus relacionamentos além de aumentar o risco de auto-mutilação ou danos em terceiros, dependendo da condição de saúde mental em que a pessoa se encontra.

Alguns dos distúrbios que tem seu risco aumentado devido à automedicação são: depressão, bipolaridade, ansiedade, Estresse, Transtorno de Deficit de Atenção, Hiperatividade e estresse pós traumático.

Atualmente a automedicação em casos de distúrbios, (especialmente em relação à ansiedade e stress) é muito comum, mas precisamos ficar atentos aos seus perigos, pois pode ser difícil para a pessoa perceber quando chegou a hora de procurar ajuda e apoio profissional.

No entanto, em relação a todos os distúrbios mencionados, é imprescindível o acompanhamento profissional para um tratamento adequado, até mesmo porque para o portador desses distúrbios, pode ser difícil de identificar as consequências da automedicação.

Remédios que tem em casa e que podem matar

É comum, termos nossa caixinha de remédios, não é mesmo? Analgésicos, antitérmicos, corticoides, remédios para o estômago, fígado, entre outros. Mas você sabe quais deles podem levar à morte?

Estudos revelam os malefícios de alguns dos medicamentos mais utilizados pelas pessoas no dia a dia. Vejamos alguns deles:

1. Neosaldina

(Dipirona +mucato de isometepteno + cafeína)

Um dos efeitos colaterais é a diminuição da quantidade de células no sangue, também pode causar o choque anafilático. Inclusive, países como a Austrália e os Estados Unidos já proibiram o uso da dipirona devido aos seus perigos.

2. Dorflex

(Dipirona +citrato de ofernadrina + cafeína)

Usado especialmente para dores musculares, neste medicamento, além dos efeitos colaterais da dipirona mencionados acima, as altas doses de ofernadrina podem causar alterações nos batimentos do coração, boca seca, tremor, agitação, delírio e coma sendo que a superdosagem de ofenadrina, por ser uma substância tóxica, pode levar à morte.

3. Tylenol

(Paracetamol)

Em doses maiores do que 4g por dia, podem chegar a causar a falência do fígado, além de que, se misturado com alguns anti-inflamatórios, a interação medicamentosa pode provocar overdose acidental.

4. Atrovent

(Brometo de ipratrópio)

É uma solução para nebulização, especialmente usada em casos de bronquite e enfisema, seria um broncodilatador. O medicamento pode ter consequências graves como o broncoespasmo paradoxal que causa contração das vias respiratórias e leva à falta de ar repentina podendo ser fatal.

5. Aspirina

(ácido acetilsalicílico)

Com a Aspirina, assim como outros medicamentos, o risco acontece com a superdosagem, mais de 8 comprimidos no dia, por exemplo, levaria a um envenenamento. O primeiro sintoma de envenenamento é um zumbido nos ouvidos, passando à hiperventilação depois vem o vômito, desidratação, febre, visão dupla, sensação de desmaio, coma podendo chegar à morte.

6. Antibióticos

Como mencionado anteriormente, o uso incorreto de antibióticos pode criar as chamadas superbactérias e fazer com que seu organismo não responda aos tratamentos convencionais, tornando difícil a cura e levando à morte, por isso, mesmo que tenha sobrado remédio em um tratamento anterior, não guarde e não utilize por conta própria.

7. Vitaminas

Sim, mesmo que pareça a solução de nossos problemas o uso de um complexo polivitamínico, a verdade é que o excesso de algumas vitaminas, também aumenta o risco de mortalidade. Nada em excesso em nosso organismo faz bem, ao tomar um complexo vitamínico, você pode realmente precisar de vitamina D, por exemplo, mas não precisar de Ferro, e o excesso de ferro se acumular em alguns órgãos como fígado, pâncreas e coração.

A verdade que podemos reafirmar através das pesquisas atuais é que todo excesso não é bom, nosso corpo é um bem precioso do qual precisamos cuidar, mas para isso, precisamos ser prudentes no uso de todo e qualquer medicamento, e especialmente, precisamos da orientação de um profissional para não tomarmos uma decisão que ao invés de bem, cause ainda mais mal-estar.

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